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Dia Mundial do Livro: conheça a organização que doou mais de 163 mil livros em comunidades rurais da Amazônia Legal

Criada em 2002 por três jovens de São Paulo, a ONG Vagalume nasceu e cresceu de forma orgânica nos primeiros anos e operou a partir da sede em São Paulo até 2018, quando foi criado também um escritório em Belém (PA). Neste ano de 2023, como parte de um plano mais estruturado de expansão, a organização está implementando uma nova sede em Manaus e pretende triplicar o número de bibliotecas comunitárias até 2030, passando de 89 para 300, com o potencial de impactar 200 mil crianças.

Nos primeiros 21 anos de atuação foram 163 mil livros doados numa região conhecida pela ausência de equipamentos culturais em que, por exemplo, estão apenas 13% das bibliotecas públicas brasileiras (SNBP, 2021) e a taxa de analfabetismo é de 9,4%, enquanto a média no Brasil é de 6,3% (PNAD, 2019).
Entre as obras disponíveis no acervo da Vaga Lume estão “Pequeno Manual Antirracista” da autora Djamila Ribeiro; “O Mundo no Black Power de Tayó”, da autora Kiusam Oliveira e elencado no ranking dos dez livros mais importantes do mundo em direitos humanos pela ONU; e “Curumizice”, do autor indígena Tiago Hakiy, do povo sateré-mawé.

“Buscamos livros que despertam sentimentos em quem faz a mediação e em quem ouve as histórias. Obras que inspiram boas conversas, geram sentimento de afeto e aumentam repertório, não só de vocabulário, mas também de conhecimento de mundo, de outras culturas e paisagens. Como Paulo Freire dizia, livros são ferramentas de liberdade e essa é a missão da Vaga Lume ao espalhar livros pela Amazônia”, diz Fernanda Prado, gerente de Relações Institucionais da Vaga Lume
“No contexto amazônico, o acesso à leitura de qualidade se insere como um fator determinante na formação de cidadãos globais. O projeto da Vaga Lume trabalha também o desenvolvimento de competências socioemocionais e incentiva o acolhimento do público juvenil pela biblioteca, comunidade e escola”, diz Lia Jamra Tsukumo, Diretora Executiva da Vaga Lume.

Uma das histórias que demonstram o impacto da Vaga Lume é a de Lucas Almeida, de 22 anos, da comunidade de Tracajatuba, em Macapá (AP)Lucas começou a frequentar a Biblioteca Beija Flor aos 11 anos e hoje é mediador de leitura e cursa faculdade de pedagogia: “Eu tive acesso a vários livros e com eles me tornei o que sou hoje. A Vaga Lume é uma potência em relação à educação e políticas públicas”, diz Lucas.

Confira o mini documentário sobre a Vaga Lume.

 




24/04/2023 – Rádio Religare 35

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